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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Assaltantes matam comparsa e são presos pela PM de Unaí

Quatro assaltantes são presos após um deles atirar no comparsa, que ficou agonizando no meio de uma das ruas de Unaí, Região Noroeste de Minas


A Polícia Militar prendeu neste domingo em Unaí, na Região Noroeste de Minas, uma quadrilha com quatro assaltantes. Eles foram presos depois que os policiais militares encontraram um comparsa do quarteto agonizando no meio da rua. O menor de 17 anos foi encontrado com seis tiros, que atingiram o peito, as costas e uma das pernas da vítima. Ele foi encaminhado para o hospital local e morreu antes de ser socorrido.

Os assaltantes foram localizados após relato de testemunhas e, também, do pai de um  dos criminosos, que forneceu pistas do paradeiro dos integrantes da quadrilha. Também de acordo com os policiais militares, um dos assaltantes admitiu ter matado o menor. O desentendimento entre ambos, que não foi informado a causa, aconteceu após um assalto à Fazenda Sapezal, localizada no município de Unaí.
Da fazenda, os assaltantes roubaram dezenas de queijos e frangos, e , ainda, joias e eletrodomésticos, além de um carro Fiat Strada. Com os criminosos, a polícia ainda encontrou celulares, uma carabina puma, três pés de maconha, quase meio quilo de cocaína, cartuchos e armas.
 
Fonte: blogdarenata

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

VAI VIAJAR NESTE FINAL DE ANO E NAS FÉRIAS DE JANEIRO?

 DICAS PARA UMA VIAGEM SEGURA

Planeje sua viagem com antecedência, consultando o mapa rodoviário para escolher o melhor trajeto, com a menor distância, sem esquecer as rodovias com melhores condições de segurança;
Nunca dirija cansado ou com sono. A sonolência diminui a capacidade de condução do veículo e seus reflexos. Se necessário, faça uma parada em local seguro, estique as pernas para despertar e descanse;
Use sempre o cinto de segurança;
Antes de viajar verifique água, faróis, luzes, calibragem e condições dos pneus, estepe, macaco, triângulo de segurança, extintor de incêndio, freios, suspensão, combustível, óleo, documentos e limpadores de pára-brisas;
Lugar de criança é no banco traseiro e usando o cinto de segurança ou cadeirinha apropriada;
Evite paradas desnecessárias no acostamento, porque ele é ponto de fuga em situações de emergência Deixe-o sempre livre para as unidades de atendimento de emergência: Ambulâncias, Bombeiros e Polícias; Caso necessário, siga até um posto de abastecimento que oferecerá segurança mais adequada;
Aproveite, também, para alongar o corpo, para melhorar a circulação e reduzir a tensão. Prefira uma alimentação leve, porém, que dê sustentação para a jornada;
Dirija com segurança, respeitando a sinalização, o policiamento e os outros motoristas;
Nunca faça ultrapassagens pela direita ou pelo acostamento;
No caso de algum problema mecânico ou elétrico, pneu furado ou acidente, procure remover o veículo da pista, acenda o pisca - alerta e utilize o triângulo;
A chuva é outro fator que requer cuidados. Ela diminui a aderência dos pneus na pista, sendo que seu início é o período de maior risco pela mistura de óleo, poeira e combustível que se forma. Chuvas fortes lavam mais rapidamente a pista, porém pedem igual atenção ao volante e redução da velocidade ou até parada em local apropriado, sempre acendendo os faróis baixos.
As queimadas trazem muitos perigos para quem trafega pelas estradas do país. Em geral, são causadas por balões, fogueiras, e pontas de cigarro arremessadas acesas nas rodovias.
Procure avaliar a intensidade da fumaça à longa distância;
Se for possível enxergar através da fumaça, reduza a velocidade, passe devagar e informe a concessionária local sobre a ocorrência do incêndio;
Se não for possível enxergar através da fumaça, não atravesse. Sinalize bem a sua intenção de parar e mantenha distância do local do incêndio;
Fique atento aos movimentos dos outros veículos e informe a concessionária local sobre a ocorrência do incêndio;
Mantenha distância do veículo que vai à sua frente;
Jamais circule com o pisca - alerta ligado;
Respeite os limites de velocidade.
Embora façam parte do cotidiano da estrada, certos "freqüentadores" podem se tornar perigosos caso o motorista não saiba como lidar com eles. Acidentes com animais, por exemplo, são mais comuns do que se pensa, principalmente nas rodovias próximas a zonas rurais. Colidir com um cavalo é muito pior do que pode parecer. Em muitos casos, a batida pode destruir o veículo, com conseqüências fatais para seus ocupantes. Mas se engana quem acha que só os animais de grande porte são perigosos. Desviar bruscamente de um cachorro quando se está a 120 km/h é uma manobra que pode terminar fora da pista.
Ao avistar animais na pista, a primeira atitude a tomar é reduzir a velocidade e jamais buzinar, para não assustar os bichos;
Pelo mesmo motivo, você não deve ligar o farol alto nessas situações. Animais assustados podem ter reações inesperadas, o que torna o momento ainda mais imprevisível. Eles também podem ficar paralisados de susto, congestionando a via;
Ultrapasse os animais que estiverem atravessados na pista sempre por trás, de modo a diminuir a velocidade de reação do animal. Lembre-se: bois e vacas não recuam diferente dos cavalos, que podem ter reações inesperadas;
Ao passar por uma boiada ou outro agrupamento de animais, vá de primeira marcha e lembre-se, nunca buzine. Também feche os vidros por motivo de segurança;
Diante de animais de pequeno porte (um cachorro, por exemplo), a tendência natural é frear ou desviar bruscamente, principalmente quando se está trafegando em alta velocidade. Antes de qualquer manobra, veja pelo retrovisor se vem algum carro atrás. Um movimento inesperado pode provocar um acidente;
Após passar por um animal, pisque os faróis para os carros que vierem no sentido oposto e faça um sinal com a mão para baixo, mostrando quatro dedos. Na "linguagem da estrada", você está avisando que há animais na pista.
Planeje sua viagem com antecedência, consultando o mapa rodoviário para escolher o melhor trajeto, com a menor distância, sem esquecer as rodovias com melhores condições de segurança; 
 Fonte texto: policiamilitar.mg.gov.br
 
Foto: vidrama.com.br/orientacao.php
 
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ALERTA no Blog: FORTE CHUVA CAUSA INUNDAÇÃO E ACIDENTES EM BONFINÓPOLIS DE MINAS

Na manhã desta terça feira, os moradores que margeiam o ribeirão das almas em Bonfinópolis de Minas, foram surpreendidos com a água do ribeirão adentrando em suas casas.




Devido à intensa chuva que vem ocorrendo desde todo o fim de semana, os rios da região transbordaram, sendo que o RIBEIRÃO DAS ALMAS, que margeia a cidade de BONFINÓPOLIS DE MINAS, região Noroeste do Estado de Minas, aumentou seu nível em aproximadamente 08 metros e inundou parte da cidade na manhã desta terça-feira, deixando várias famílias desalojadas e demandando um esforço dos policiais militares lotados neste município. Que devido ao esforço dos militares do 4º Grupamento M Amb/ 16ª Cia Ind MAT e do 5º Pel/93ª Cia do 28º BPM, Prefeitura Municipal e  voluntários,  várias famílias conseguiram salvar seus pertences e animais. Na ação, os militares, utilizaram o conjunto aquático do 4° GP PM MAMB, para conseguir alcançar algumas residências e animais.
Nesta mesma data ocorreu também um acidente de trânsito na RODOVIA MG-181, no KM 53 com capotamento e saída de pista, sendo que os militares também deram apoio nesta ocorrência, uma vez que não havia como os militares da PRV se deslocarem devido à queda de barreira que interditou a pista próximo a cidade de BRASILÂNDIA DE MINAS. Os militares trabalharam ininterruptamente durante toda a manhã desta terça-feira, ajudando na retirada de aproximadamente 40 pessoas do local de risco.
  Um morador local, o senhor LAZAIR HONILDO DE JESUS, 42 anos, ficou muito grato aos militares pelo apoio dado a ele neste momento de dificuldade:  - “Graças ao esforço de alguns amigos e principalmente dos senhores, consegui retirar os móveis de minha residência e salvar meus poucos animais que estavam se afogando", disse.  

Fotos: FERREIRAALERTA









Policiais militares não mediram esforços para auxiliar os moradores na retirada dos seus pertences

Resgate de aves e animais, realizado pela Polícia Militar
Veículo que aquaplanou, devido o grande volume de água na Rodovia MG 181


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Direito Ambiental: Novo Código Florestal Mineiro e Decreto Estadual 46.336/13

 Novo Código Florestal Mineiro é publicado no Diário Oficial do Estado
 O novo Código Florestal mineiro consolida instrumentos de conservação e infrações ambientais.
 
O novo Código Florestal mineiro consolida instrumentos de conservação e infrações ambientais - Foto: Glauco Umbelino
 Foto: Glauco Umbelino
 Por Patrícia Campolina Vilas Boas, 



Foi publicada no Diário Oficial do Estado de MG de 17/10/13, a lei 20.922/13, que dispõe sobre as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado, instituindo o novo Código Florestal mineiro.
A norma mencionada visa, em síntese, à adequação da legislação mineira ao disposto no Código Florestal Federal, instituído pela lei 12.651/12, além de trazer algumas inovações dentro da competência legislativa concorrente do ente estadual.
O novo Código Florestal mineiro também consolida no âmbito da legislação estadual conceitos, instrumentos e determinações previstos na lei federal 9.985/00, que regulamenta o SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. A norma apresenta ainda dispositivos legais relativos a infrações e penalidades administrativas complementando o conteúdo já previsto no decreto estadual 44.844/08.
Comparando-se o texto da lei estadual 20.922/13 com o Código Florestal Federal, verifica-se que a nova norma estadual amplia as hipóteses de dispensa de reserva legal, isentando as áreas destinadas à infraestrutura pública em geral (antes restrita às ferrovias e rodovias), bem como os empreendimentos de disposição de resíduos sólidos urbanos e de aquicultura em tanque-rede.
Quanto às APPs - áreas de preservação permanente foi estendida ao governador pela lei estadual 20.922/13 a mesma competência atribuída à Presidência da República em função do Código Florestal Federal, para considerar como de utilidade pública ou de interesse social atividades não previstas no texto legal desde que devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta.
Na mesma edição do DOE/MG, o governador editou o decreto estadual 46.336/13, que dispõe sobre a autorização para o corte ou a supressão de vegetação em casos específicos.
O decreto em análise fixa uma regra de transição para vigência durante o período compreendido entre a publicação do novo Código Florestal mineiro e a regulamentação, promoção e definição pelo COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e para a criação de unidades de conservação no âmbito do estado de MG, conforme art. 123 da lei 20.922/13. A partir da data de publicação da referida lei estadual, o Conselho terá o prazo de dois anos para edição da norma.
De acordo com o decreto 46.336/13, o corte ou a supressão de vegetação primária ou secundária, nos estágios médio ou avançado de regeneração, classificada nas tipologias de floresta ombrófila densa, floresta ombrófila mista, floresta ombrófila aberta, floresta estacional semidecidual, floresta estacional decidual e campos de altitude, somente poderão ser autorizados nos termos da lei Federal 11.428/06 (lei da Mata Atlântica) e desde que estejam presentes os critérios previstos no novo Código Florestal mineiro.
Por fim, o decreto estadual veda a supressão de vegetação nativa em áreas de preservação permanente protetoras de veredas, ressalvadas as hipóteses de utilidade pública, dessedentação de animais ou consumo humano.

Fonte: http://www.revistaecologico.com.br



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Soldados que defendem fronteiras da Amazônia vivem na 'idade da pedra'

G1G1 visitou seis das 24 bases do Exército na divisa da selva com 5 países.Vigilância militar é diária para reprimir crimes e tráfico de armas e drogas.
 
Tahiane Stochero Do G1, em Amazonas e Roraima
620x30 especial g1 (Foto: arte g1)
fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Soldado do Exército brasileiro faz guarda em área de fronteira com a Colômbia (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Vinte minutos para abrir uma página na internet. Racionamento de energia elétrica, provida por até 16 horas diárias por um gerador. Sinal de celular, nem pensar. Telefonia fixa? Apenas um orelhão. Água da chuva para beber e água do rio para tomar banho, lavar roupa e louça. Abastecimento de comida e remédio a cada 30 ou 45 dias, dependendo da disponibilidade de um avião.
pelotões de fronteira 300px (Foto: Editoria de Arte/G1)
Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Militares ficam isolados na mata, na cabeceira dos
rios da divisa do país (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
Grande parte da Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público não está presente. Quem visita estas unidades volta com um sentimento de indignação"
Guilherme Theophilo de Oliveira, general responsável pela logística em estados do Norte

Esta é a realidade dos militares que vivem em bases isoladas nas fronteiras para defender a Amazônia. São 24 pelotões especiais de fronteira (PEF), com efetivo entre 20 e 80 soldados cada um. Eles começaram a ser criados em 1921 nas divisas do Brasil com Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela e Guiana para reprimir narcotráfico, contrabando de armas, biopirataria, exploração ilegal de madeira e minérios, além de impedir invasões estrangeiras.
"Grande parte da Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público não está presente. Quem visita estas unidades volta com um sentimento de indignação", diz o general Guilherme Theophilo de Oliveira, responsável pela logística nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima. "Eu não admito hoje, no século XXI, que um pelotão sobreviva da caça e da pesca, como os índios viviam", afirma.

O G1 visitou seis pelotões, alguns localizados nas tríplices fronteiras, onde os militares vivem em condições piores do que as enfrentadas pelos colegas que vão para a missão de paz no Haiti. Em 2012, em uma série de reportagens sobre a situação de sucateamento do Exército, o G1 mostrou que o país possui munição para se defender por apenas uma hora de guerra e que a Amazônia é preocupação número 1 dos militares.
"Na Amazônia, a logística é uma dificuldade natural, pois os meios de transporte são precários. Não há rodovias e o sistema hidroviário não é equipado para usarmos. Além disso, em grande parte do ano, os rios não são navegáveis. Mas essas dificuldades não nos atrapalham na defesa das fronteiras", garante o comandante da Amazônia, General Eduardo Villas Boas.

Em 16 de novembro, os geradores de dois pelotões pararam ao mesmo tempo, devido ao uso de combustível adulterado. O general Theophilo teve que pedir ajuda à FAB que, apesar das restrições de horas de voo, ajudou, em caráter de urgência, a repô-los. A tropa ficou mais de 24 horas sem energia e a carne congelada foi mantida sob gelo. Outros dois pelotões estão com pistas de pouso ruins e curtas demais, sem condições para grandes aeronaves. Por isso, ao invés de 60 homens,  apenas 17 são mantidos no local. Familiares que viviam com eles foram retirados.

Nos últimos 10 anos, a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) investido em defesa gira em torno de 1,5%, segundo números do Ministério da Defesa. Em 2013, o orçamento aprovado foi de R$ 64,9 bilhões - sendo R$ 46,332 bilhões para pessoal e encargos sociais e outros R$ 18,635 bilhões para custeio e investimento. Contudo, houve contingenciamento de recursos. Desde 2010, este bloqueio vem atingindo altos patares, chegando a até 22% do total.

Para 2014, o Projeto de Lei Orçamentária prevê a destinação de R$ 72,8 bilhões, sendo 68,6% para despesas com pessoal e R$ 16,2 bilhões para custeio e investimento. Os comandantes das Forças Armadas reclamam, porém, que a verba é insuficiente e seria necessário quase o dobro – R$ 29,8 bilhões para atender às ideias da Estratégia Nacional de Defesa, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1998 e ajustada ano a ano.
A Estratégia Nacional de Defesa, que ainda caminha devagar e pouco saiu do papel, prevê o Brasil com capacidade para controlar todo o espaço aéreo, marítimo e os 17 mil kms de divisas terrestres com 10 países até 2030, em busca de um assento no Conselho de Segurança da ONU. Um dos projetos do documento é o "Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron)", que pretende vigiar com radares e sensores os 17 mil quilômetros de divisas com 10 países ao custo de R$ 12 bilhões até 2030. A iniciativa começou a ser implantada no Centro-Oeste em 2013 e chegará em 2014 ao Acre e a Rondônia.

Dinheiro, pra quê?
Devido a restrições orçamentárias, a Aeronáutica faz só uma viagem por mês a cada unidade. Quem precisa sair de férias ou precisa de algo da cidade, como medicamento, tem que esperar o próximo avião chegar. Por estarem na fronteira, os soldados recebem um adicional de 20% no salário, que é guardado ou serve para ajudar a família. De 24 pelotões, apenas 13 possuem terminais do Banco do Brasil, mas em só 1 ele está ativo. O dinheiro fica na carteira. Até porque não há nenhum bar, farmácia ou loja por perto na selva.

Em Boa Vista, o avião que apoia 6 pelotões de Roraima teve um problema e permaneceu parado para manutenção por mais de uma semana. "Reduzi o efetivo e tirei os familiares de pelotões onde a pista está com problema, pois não temos condições de mandar comida para todos. Ao invés de pousar um avião capaz de levar 6 ou 7 toneladas, a FAB só pode operar com aeronaves menores, que levam até 600 quilos", avalia o general Theopilo.
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Garrafas de refrigerante e cachaça servem para
guardar vinagre em base (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Em Pari-Cachoeira, na divisa com Colômbia, militares
reclamam de alojamentos (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Cantis usados na selva são guardados em base
militar de Vila Bittencourt (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
Só neste ano o Exército conseguiu fazer um levantamento da infraestrutura disponível em cada um dos 24 pelotões da Amazônia: no total, há 38 geradores, mas menos da metade (16) está disponível para uso. Eles são de 13 marcas diferentes, o que dificulta a manutenção.

Uma empresa colocou sistemas de internet em 23 deles – mas em apenas 7 está operando. Há 20 anos, 6 pequenas centrais hidrelétricas foram instaladas em 6 pelotões, mas, distantes das bases, foram inutilizados devido às dificuldades de apoio e o alto custo de manutenção. A ideia do general Theophilo é repassá-las agora para concessionárias estaduais.

Os investimentos nos pelotões são feitos pelo programa Calha Norte do governo federal, que busca habitar áreas remotas do Norte do país para garantir soberania. Em 2012, o programa recebeu R$ 72 milhões para pequenos investimentos e resolver problemas pontuais, como goteiras e remendos. Contudo, até dezembro, apenas 80% dos recursos havia sido liberado. E a estimativa é que seria necessário ao menos R$ 150 milhões anuais só para manter o que existe.
Atualmente, o Exército possui 12 helicópteros em Manaus, como o Black Hawk e o Cougar, mas eles são usados apenas em operações e não para logística (como distribuição de comida), devido ao alto custo da hora de voo, que chega a US$ 4.500 (R$ 10.620). Segundo o general Villas Boas, a partir de 2014 chegarão a Amazonas 8 novos helicópteros franceses de maior capacidade e também balsas, que serão usadas para apoiar as tropas isoladas. Em 2013, duas lanchas blindadas foram compradas da Colômbia, mas nem começaram a ser usadas nas fronteiras.

Histórico de confrontos
Apesar das dificuldades, as histórias de confrontos com guerrilheiros, traficantes ou criminosos na Amazônia rodam de boca em boca entre os soldados. O temor de reações às tropas, que param todas as embarcações que passam pelos rios nas divisas, é real.

O maior confrono ocorreu em 1991, quando integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) atacaram o pelotão Traíra, matando três militares brasileiros, ferindo outros 29 e roubando armas e munições. Na ocasião, o então presidente Fernando Collor autorizou uma retaliação, e os militares fizeram uma operação na Colômbia para tentar recuperar o material levado.
Depois disso, outros dois incidentes ocorreram, ambos em pelotões visitados pelo G1: em 2002, o Exército matou guerrilheiros que navegavam pelo Rio Japurá, perto do pelotão de Vila Bittencourt, onde 49 soldados guardam a divisa com a Colômbia.

Com cerca de 200 moradores e localizada a cerca de 1.498 km de Manaus, o único acesso à comunidade é por avião: leva-se uma hora de voo a partir de Tabatinga, cidade amazonense que faz fronteira com a colombiana Letícia. Lá, o único orelhão não funciona e a população usa a internet da base militar com banda de 64 Kbps (kilobits por segundo). Para se ter uma ideia, é considerada banda larga web com velocidade de transmissão de dados ao menos quatro vezes superior, de 256 Kbps.

"Temos só dois caixas eletrônicos aqui, do Banco do Brasil, que foram instalados em 2009. Nenhum deles têm dinheiro para sacar. Só é possível fazer transferência em um deles, porque o tenente deu um jeito nisso", afirma a professora Maria do Socorro, de 50 anos. Os caixas ficam dentro da academia dos soldados.
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Dos 24 pelotões de fronteira, 13 têm caixa eletrônico.
Desses, um funciona, mas nele não é possível sacar
dinheiro (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Em Cucuí, tríplice fronteira com Venezuela e Colômbia,
avião da FAB pousa em clareira de 800 metros
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Araras andam soltas e brincam com militares em
Yauretê, comunidade na Cabeça do Cachorro, fronteira
com a Colômbia (Foto: Tahiane Stochero/G1)

O tenente Éricson Maciel, comandante do pelotão do Exército, é a única autoridade no local. "A maior dificuldade aqui é logística. Estamos distantes de tudo, a 50 minutos de voo de Tabatinga ou 8 horas de rio da primeira cidade. O rio é cheio de pedras, com cachoeiras, é complicado navegar. Só recebemos comida para a tropa, mas por vezes precisamos apoiar a população. Água para a comunidade somos nós que fornecemos, porque tiramos do rio e não existe tratamento. Para beber, é da chuva (tratada com hipoclorito de sódio). A própria natureza já toma conta disso", afirma o tenente.
Outro confronto lembrado pelas tropas brasileiras na Amazônia ocorreu em 2006, segundo o tenente David Dias, que comanda o pelotão de Cucuí, à beira do Rio Negro, e na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e Colômbia. Na época, o oficial que comandava a base militar no local teve a iniciativa de atacar uma embarcação com criminosos que estavam trazendo droga para o Brasil, matando alguns suspeitos.

O pelotão de Cucuí é o mais vigiado de todas as visitadas pela reportagem: canhões de luz ficam postados nas margens e seis soldados e um sargento ficam de prontidão 24 horas fortemente armados. Um deles leva uma submetralhadora.
"Aqui, nossa missão é difícil, combatemos transporte de ilícitos, como contrabando de animais silvestres, armas e drogas. Toda embarcação é obrigada a parar para ser revistada. Quem descumprir a ordem, vamos atrás ou avisamos as tropas localizadas em bases mais à frente para tentar para-los", explica o tenente Dias.
O isolamento em Cucuí é enorme e é preciso uma verdadeira maratona para chegar na base militar: de São Gabriel da Cachoeira,  cidade de 36 mil habitantes localizada na tríplice fronteira, são mais 30 minutos de voo. Avista-se, aberta em uma clareira no meio da selva, uma pista de asfalto ruim, esburacada, não sinalizada e curta - cerca de 800 metros - onde só aviões da Aeronáutica conseguem pousar. De lá, mais um quilômetro de caminhada na mata fechada para, enfim, chegar à beira do rio e embarcar em uma voadeira - um pequeno barco de madeira movido a motor a diesel.
Militares defendem tríplice fronteira com Colômbia e Venezuela (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Soldados defendem fronteira com Colômbia e
Venezuela em Cucuí, onde Exército afundou barco
com drogas em 2006 (Foto: Tahiane Stochero/G1)

São mais 30 minutos de voadeira até chegar ao monte Cucuí, que abriga o pelotão. Do outro lado do Negro, a Venezuela. À frente, a Colômbia.

Uma antiga ponte, que ligava uma estrada de chão à comunidade, foi incendiada pelos índios em 2010, após a morte de um deles acidente ao cair da ponte. Desde então, a área, que chegou a ter até 5 mil moradores, viu a população diminuindo aos poucos: hoje menos de 800 pessoas. A única rodovia que permitiria o acesso a Cucuí, a BR-307, foi planejada durante o regime militar e ficou pela metade, por incluir áreas indígenas e de conservação ambiental.
Em julho, um homem foi preso e outro morto após troca de tiros com agentes da Polícia Federal no rio Solimões. Com eles, havia drogas, armas e munição. A mesma lancha havia escapado de uma abordagem em maio, após tiroteio. Histórias semelhantes são ouvidas nos quartéis, mas ninguém confirma datas ou suspeitos mortos.
Em Vila Bittencourt, o soldado Valdecir Curico de Souza, de 26 anos, tem a missão de "dar o primeiro tiro" caso alguma embarcação suspeita não pare ao ser abordada na entrada do Brasil. Ele diz, porém, que o maior perigo não é o criminoso, mas os insetos.

"Aqui neste pelotão é tranquilo o trabalho. Em algumas outras bases, os insetos atacam o dia inteiro", diz. "O que precisa melhorar aqui? Muita coisa... o colchão que eu durmo veio há mais de 20 anos  e está um buraco só. E a farda já está amarelada, como o senhor pode ver".

Fonte: http://g1.globo.com

Alerta no Blog: 09 de Dezembro Dia Internacional Contra a Corrupção



 O Judiciário está comprometido com o combate à corrupção. Com a Meta 18, os tribunais devem julgar todos os processos de improbidade administrativa no prazo de dois anos. Em 2013, devem ser julgados 30 mil processos de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública. Além disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) zela pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura além de julgar processos disciplinares e aplicar as devidas sanções administrativas aos magistrados. Saiba mais sobre o Dia Internacional contra a Corrupção e como você pode ajudar a combater este mal no País: www.cnj.jus.br/6hhd.#CorrupçãoNão
 
Fonte: http://www.blogdarenata.com

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Brasil é o 72º no índice de percepção da corrupção da Transparência Internacional



Manifestante em passeata contra a corrupção no Brasil, Rio de Janeiro, 31 de outubro, 2013
AFP/AFP Photo - Manifestante em passeata contra a corrupção no Brasil, Rio de Janeiro, 31 de outubro, 2013

Somália, Coreia do Norte e Afeganistão são os países onde a corrupção é mais percebida, enquanto Dinamarca e Nova Zelândia são os mais transparentes, segundo o índice anual da Transparência Internacional, no qual o Brasil aparece na 72ª posição.

A lista é elaborada com pesquisas de opinião com agentes econômicos, que avaliam a percepção da corrupção em 177 países.
Quase 70% dos países da lista têm "sérios problemas", com funcionários dispostos a receber suborno. Nenhum Estado dos 177 citados recebeu pontuação máxima, de acordo com a ONG que tem sede em Berlim.

O Brasil permanece em situação estável na lista com a 72ª posição, apesar dos recentes casos de corrupção política.
"Apesar de ter caído apenas um ponto, o Brasil não deveria estar feliz com sua pontuação (42 em uma escala de 0 a 100). Não é suficiente ter o poderio econômico, se você não pode dar o exemplo com bom governo", afirmou Alexandro Salas, diretor para as Américas da Transparência Internacional.
Apesar de novas leis sobre o acesso à informação pública e outra que castiga penalmente as empresas por corrupção — e não apenas os indivíduos — "há a sensação de uma prática de corrupção muito extensa", explica o pesquisador mexicano, que pediu ao Brasil que comece a aplicar esta "grande infraestrutura" legal contra a corrupção.
Dentro da América Latina, a Venezuela permanece como um dos países onde a corrupção é mais percebida (posição 160), enquanto Uruguai (19) e Chile (22) receberam as melhores notas da região.
O índice da Transparência Internacional, uma referência mundial, é uma maneira de medir não apenas a corrupção nos partidos políticos, mas também na polícia, justiça e administrações públicas.
"A corrupção afeta os mais pobres. É evidente se você observa os últimos países da lista. E dentro destes países, os cidadãos mais pobres são os mais prejudicados", afirma à AFP Finn Heinrich, principal pesquisador do índice.
Entre os países que registraram as maiores quedas em 2013 estão Síria, abalada por uma guerra civil, Líbia e Mali, que também passaram por conflitos militares nos últimos anos.
"A corrupção está muito relacionada com os países que estão em decomposição, como Líbia ou Síria", explica Heinrich. Este é o caso do Afeganistão, onde não aconteceram progressos substanciais, apesar dos esforços da Otan.
"Os ocidentais não investiram apenas em segurança, mas também em medidas para fazer a lei ser respeitada. Mas a proporção de pessoas que pagam subornos continua sendo uma das maiores do mundo", relata o especialista.
A Coreia do Norte é um caso de opacidade quase total, "uma sociedade totalitária totalmente fechada", nas palavras de Heinrich.
Dinamarca e Nova Zelândia, os mais transparentes
Alguns países pobres melhoraram consideravelmente na lista, como Mianmar, onde a junta militar no poder abriu as portas para um processo de mudança democrática nos últimos meses.
Mas nenhum país está a salvo e todos "enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis, de concessões de permissões locais até a aplicação de lei e normas", adverte Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
De acordo com a ONG, a própria natureza da corrupção (por definição ilegal e secreta) impede a medição de maneira empírica. Por isto, considera mais útil o índice de percepção, baseado em pesquisas de opinião reunidas por várias instituições internacionais como o Banco Mundial ou o Banco Africano de Desenvolvimento.
O índice atribui uma nota de 0 a 100, na qual 0 significa um país com um setor público considerado muito corrupto e 100 a transparência total.
Em 2013, no entanto, "o panorama é preocupante", segundo a ONG, porque "enquanto alguns poucos países atuam corretamente, nenhum consegue a pontuação máxima e mais de dois terços ficaram abaixo dos 50 pontos".
Iraque, Síria, Líbia, Sudão e Sudão do Sul, Chade, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Haiti, Turcomenistão, Uzbequistão e Iêmen estão entre os países com menor pontuação.
No topo da lista aparecem Dinamarca e Nova Zelândia, os países mais transparentes, seguidos de perto por Luxemburgo, Canadá, Austrália, Holanda e Suíça, a prova, de acordo com Labelle, de que "a transparência contribui para determinar responsabilidades e deter a corrupção".

Fonte:  http://br.noticias.yahoo.com
AFP/AFP Photo

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Alerta no Blog: Esclarecimento - Proinfáncia de Bonfinópolis de Minas MG.

Até quando ficará assim?
 
PRO-INFÁNCIA, 29 MESES APÓS LIBERAÇÃO DA ÚLTIMA PARCELA DO CONVÊNIO, AINDA EM CONSTRUÇÃO...
 
 ESTE CONVENIO TEM POR OBJETO CONCEDER APOIO FINANCEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ACOES QUE VISAM PROPORCIONAR A SOCIEDADE A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTURA DA REDE FISICA ESCOLAR, COM A CONSTRUCAO DE ESCOLA(S) CONFORME ESTABELECE O PROGRAMA NACIONAL DE REESTRUTURACAO E APARELHAGEM DA REDE ESCOLAR PUBLICA DE EDUCACAO INFANTIL - PROINFÂNCIA:
Proinfáncia de Bonfinópolis de Minas
Bonfinópolis de Minas - Proinfância
 
Valor da última liberação: R$ 250,000 - em 01/07/2011 Valor do Convênio: ... R$ 950.000,00
Valor liberado: ...... R$ 950.000,00
Objeto do Convênio: ESTE CONVENIO TEM POR OBJETO CONCEDER APOIO FINANCEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ACOES QUE VISAM PROPORCIONAR A SOCIEDADE A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTURA DA REDE FISICA ESCOLAR, COM A CONSTRUCAO DE ESCOLA(S), CONFORME ESTABELECE O PROGRAMA NACIONAL DE REESTRUTURACAO E APARELHAGEMDA REDE ESCOLAR PUBLICA DE EDUCACAO INFANTIL - PROINFNCIA. - DATA 31/07/2012.

Mais Informações - PORTAL DA TRANSPARÊNCIA.




PREFEITURA MUNICIPAL DE BONFINÓPOLIS DE MINAS
AVISO DE HOMOLOGAÇÃO TOMADA DE PREÇOS N 7/2009
Prefeitura Municipal de Bonfinópolis de Minas/MG torna público a homologação do Processo n°. 1169/2009 - TP n°. 07/2009. Objeto: Contratação.... Empresa vencedora: Construtora Santos Oliveira Ltda. - CNPJ 07.698.218/0001-00, valor contratado R$ 1.048.000,00 (Um milhão e quarenta e oito mil reais)..
Bonfinópolis de Minas-MG, 18 de dezembro de 2009.
LUIZ ARAÚJO