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quinta-feira, 13 de março de 2014

Dia Mundial do Rim: Proteja seus rins, salve seu coração.

Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país.

Com o tema “1 em 10. O Rim envelhece, assim como nós!”. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia aproximadamente 70% dos pacientes que começam a fazer hemodiálise não sabem que eram renais crônicos.

“Lamentavelmente, os sintomas só aparecem nos estágios mais avançados da doença renal crônica, quando já foi perdida de 70 a 75% da função renal”, ressalta o nefrologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Rogério Mulinari. 

A doença renal crônica (DRC) envolve a perda progressiva das ações de filtração e de secreção hormonal, prejudicando tanto a eliminação quanto a conservação dos componentes do sangue. “O aumento das doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão, faz com que tenha um acréscimo no número de pacientes com problemas nos rins', enfatiza o médico. 

De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país. A SBN também faz um alerta sobre os 70% dos pacientes que iniciam a diálise apenas quando descobrem a doença.

“Os profissionais de saúde devem ter uma atenção especial com os pacientes de risco, ou seja, hipertensos, diabéticos, com idade avançada, com doença renal crônica na família, exposição a drogas como antiinflamatórios não esteróides, analgésicos, contrastes injetáveis para radiologia e cocaína”, destaca o nefrologista. 


Entre os sintomas mais comuns da doença estão: fraqueza, perda do apetite, sonolência, inchaço, falta de ar, alteração do padrão do sono, náuseas, vômitos, maior diurese durante a noite, redução da diurese, escurecimento persistente da coloração da urina, da elevação da pressão arterial. 

Prevenção e tratamentos - A melhor prevenção, segundo o Dr. Mulinari é controlar a hipertensão e o diabetes. “Também é necessário modificar os hábitos de vida: reduzir o excesso de peso, sal e gorduras, praticar atividade fisica regularmente e controlar o excesso de proteína da dieta”, destaca o especialista e acrescenta.

“Avaliar a creatinina sérica e o exame parcial de urina também são medidas úteis na detecção precoce das doenças renais”. Embora não tenha cura, é possível tratar a doença. Entre os procedimentos estão o conservador de função renal e a substituição renal. Segundo o nefrologista, o tratamento conservador nas fases iniciais se concentram na doença de base, principalmente hipertensão e diabete.

“Também nos preocupamos com a redução de substâncias na dieta que gerem toxinas, como excesso de proteínas ou distúrbios de composição, como excesso de água, potássio ou sódio”, destaca. Porém, nos estágios mais avançados é necessário corrigir a anemia, a retenção de água e sal, o excesso de ácido, o excesso de fósforo e a falta de cálcio. Já a substituição renal é realizado com tratamento dialítico, como hemodiálise e diálise peritoneal, ou com transplante renal, tanto de doador vivo ou doador cadáver.

“Tanto o tratamento conservador quanto o substitutivo exigem acompanhamento contínuo e controle clínico durante toda a vida. Já o transplante renal pode corrigir todas as alterações da doença renal crônica, mas exige igualmente acompanhamento do uso das drogas imussupressoras e vasoativas que evitam ou retardam a rejeição do novo rim”, explica o médico.
Fonte: bemparana.com.br

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